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sábado, 6 de novembro de 2010

Doença de Alzheimer (DA)

Trata-se de uma doença degenerativa que produz atrofia progressiva e causa o declínio das atividades cerebrais, tais como raciocinar, memorizar, afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
O início dos sintomas geralmente é lento e insidioso. A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência, sendo responsável por cerca de 50% dos casos. É mais comum em indivíduos a partir dos 65 anos de idade.
A primeira doença caracterizada por demência foi descrita em 1909 pelo médico alemão Alois Alzheimer, que encontrou no cérebro de um paciente as alterações hoje conhecidas como placas senis e degeneração neurofibrilar, associadas à perda de neurônios.
O estágio inicial dura, em geral, de dois a quatro anos. A suspeita e o diagnóstico da doença normalmente se dão em função da confusão de nomes e lugares, lapsos de memória, dificuldade para tomar decisões e para lidar com o dinheiro e outras situações do cotidiano.
O segundo estágio pode durar de dois a dez anos, após a suspeita diagnóstica. Os pacientes apresentam falhas de memória mais acentuadas e maior confusão, inquietação, dificuldade para reconhecer familiares e amigos, problemas com a linguagem, com o pensamento lógico, com a percepção e alterações nos relacionamentos sociais.
O estágio final pode durar de um a três anos. Muitas vezes o paciente apresenta dificuldades até para saber quem é ele mesmo; ocorrem também defeitos na linguagem e na comunicação, oscilações de humor, apatia, irritabilidade, agitação, dificuldade de deglutição, tônus muscular aumentado, às vezes podem ocorrer convulsões.
Vale salientar que nem todos os pacientes apresentam essa sequência de estágios, e a velocidade de progressão da enfermidade é variada.
À medida que o processo demencial avança, fica mais clara a diferenciação entre as falhas do funcionamento mental de uma pessoa portadora de demência e os sinais naturais de envelhecimento. Por exemplo: é muito comum que as pessoas, principalmente os idosos, esqueçam o nome de alguém e depois se lembrem, esqueçam o local onde colocaram as chaves do carro e depois consigam encontrá-las. No caso de portadores de Alzheimer, contudo, esses esquecimentos são bem mais freqüentes e eles não conseguem mesmo com muito esforço recuperar as informações desejadas e, às vezes, os familiares acabam encontrando as chaves que estavam sendo procuradas na geladeira ou no açucareiro.
Com o avanço da demência, vão ficando mais evidentes não apenas os lapsos de memória, como também alterações na capacidade de julgamento e no sentido crítico do indivíduo. A pessoa parece agir irresponsavelmente e sem adequação ao ambiente, sem demonstrar qualquer espécie de preocupação a respeito de como suas decisões podem afetar o ambiente ou outras pessoas. Às vezes chegam a vestir várias camisas ou usar roupas sujas, sem nenhum embaraço.

                CENTROS DE REFERÊNCIA
O diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes portadores da DA deverão ocorrer nos Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, definidos pelas Portarias GM/MS nº 702 e SAS/MS nº 249, ambas de 12 de abril de 2002.
A aquisição dos medicamentos previstos neste Protocolo é de responsabilidade das Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, em conformidade com o Programa de Medicamentos Excepcionais.
A dispensação poderá ocorrer na própria secretaria de saúde ou, a critério do Gestor Estadual, nos Centros de Referência. Nesse último caso, deve ser celebrado um acordo operacional entre a Secretaria de Saúde do Estado e o Centro de Referência e, estabelecidos mecanismos de avaliação, acompanhamento e controle.

                TRATAMENTO
Os medicamentos abaixo poderão ser utilizados. Não serão permitidas associações entre eles.
·         Donepezil: dose inicial de 5mg ao dia, podendo ser aumentada para 10mg ao dia, caso não haja respostas em algumas semanas.
·         Galantamina: dose inicial de 5 a 8mg ao dia com aumento gradual até 24 a 25mg ao dia.
·         Rivastigmina: dose inicial de 1,5mg duas vezes ao dia com aumento gradual até 6mg duas vezes ao dia.
Em casos graves, em que o nível de confusão e perturbação é tal que torna impossível a convivência com o indivíduo, faz-se necessária a internação.
 Três a quatro meses após o início do tratamento, o paciente deve fazer uma reavaliação no Centro de Referência. Após este período, as reavaliações nos Centros de Referência devem ocorrer de 4 a 6 meses, para avaliar o benefício e a necessidade de continuidade do tratamento através de avaliação clínica.
É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos preconizados para o tratamento da DA, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura do respectivo Termo de Consentimento Informado.


                  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
·         Reforçar a memória com lembretes e cartazes de orientação;
·         Auxiliar o paciente na realização de suas atividades diárias;
·         Estimular o autocuidado, fazendo por ele apenas àquilo que lhe seja muito difícil;
·         Falar atentamente, utilizando frases firmes e curtas;
·         Manter o ambiente calmo e seguro;
·         Estimular a participação em atividades recreacionais e terapêuticas;
·         Oferecer-lhe atividades que seja capaz de realizar;
·         Estimular a socialização;
·         Controlar diariamente os sinais vitais;
·         Não reforçar e concordar com alucinações e delírios;
·         Manter o paciente informado quanto ao tempo, espaço e pessoas;
·         Tirar do alcance objetos perfurocortantes;
·         Oferecer-lhe líquidos (por apresentar incontinência urinária);
·         Observar eliminações;
·         Observar padrão de sono.


          CONCLUSÃO
Manter a mente e o corpo ativos é fundamental. Tarefas de reduzida dificuldade, como apanhar ou dobrar a roupa, mantêm as pessoas ocupadas, sem as frustrar ou aborrecer. Existem muitas atividades que podem e devem realizar-se com um doente de Alzheimer, até para estimular os sentidos: dançar, cantar, jardinar, pintar, caminhar, conviver com crianças, cozinhar, fazer a manicure ou tratar do seu cabelo, são apenas alguns exemplos.
Pode surgir uma altura em que os cuidados que o doente necessita já não possam ser administrados em casa. Quando for assim, procure um lar ou casa para repouso com experiência no tratamento de doença de Alzheimer.
 
        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Portal da Saúde. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/alzheimer_pcdt.pdf> Acesso em: 24/10/2010.
Cuidamos. Disponível em: <http://cuidamos.com/artigos/doente-com-alzheimer-cuidados-ter> Acesso em: 24/10/2010.
PORTO, Andréa. Curso Didático de Enfermagem Vol. II, 4º Edição, 2008.

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